terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ela é travesti…acredita?

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Não se engane com o rostinho de ninfeta da moça na foto acima. Dona de um sorriso cativante e um corpo que chama atenção por onde passa, Patrícia na verdade se chama “Felipe Araujo”.



A brasileira de 25 anos, 68 kg distribuídos em 1,80 de altura, pode ser considerada por muitas mulheres como um modelo de beleza a ser seguido. Além de modelo, Patrícia... Quer dizer,Felipe também quer enveredar na área da dramaturgia.´

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Felipe se descobriu quando tinha 12 anos de idade e um colega de classe (que pelo jeito também gostava de meninos) lhe pediu um beijo. Felipe não titubeou e o beijou.

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Seu comportamento chamava mais a atenção dos garotos do que das próprias meninas e por causa disso, aos 13 anos, Felipe foi convidado a se retirar do colégio em que estudava (só porque gostava de rapazes). “Foi a maior discriminação que passei”, diz.



Foi nessa época que ele assumiu para os pais que realmente gostava de pessoas do mesmo sexo que ele, e recebeu todo apoio para enfrentar o preconceito, principalmente por parte de seu irmão mais velho (que não aceitava um travesti como irmão).

Patricia Araujo

A partir da aceitação dos pais, Felipe passou a se vestir de fato como uma mulher e seguindo os conselhos de outra travesti, passou a tomar pílulas anticoncepcionais que continham hormônios femininos e acabaram deixando suas feições mais suaves do que já eram.

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Aos 15 anos (e sendo o maior motivo de chacota do bairro) Felipe saiu de casa, conheceu e começou a namorar um empresário paulista bem mais velho, que não se importou com o fato de ele ser um travesti. Meses depois se casaram e Felipe, patrocinado pelo marido, colocou as próteses de silicone e ajeitou o nariz.

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O casamento durou quatro anos e depois disso, Felipe decidiu trabalhar para se manter, mas uma vez encarou o preconceito por ser travesti e decidiu fazer programas. Trabalhou um ano na Itália, e retornou ao Brasil.

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Felipe/Patrícia cobra cerca de R$ 500,00 por um programa. Em média faz uns três a quatro por noite. Ele ainda revela que a maioria de seus clientes são homens heterossexuais e casados que compartilham do desejo de transar com um travesti.

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“Já passei da fase de me vitimar por ter nascido homem e querer ser mulher... A hipocrisia do mundo me amadureceu”... "Além do quê, algumas amigas que fizeram a operação para mudar de sexo não têm mais a capacidade de sentir prazer... Isso eu não quero pra mim!", revela Felipe.



Patrícia Araujo (ou Felipe, como queiram) fez uma participação no episódio que foi ao ar na série "A Lei e o Crime" da Record, como um travesti que é assassinado por um famoso cantor

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